Juíza indefere pedido para suspender especial de Natal da Netflix, que apresenta Jesus como Homossexual.

A juíza Adriana Sucena Monteiro Jara Moura da 6ª Vara cível, indeferiu o pedido feito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, para que o especial de Natal do Porta dos Fundos, exibido na Netflix e que vem causando polêmica devido ao conteúdo explícito e que ofende aos cristãos, ao apresentar Jesus como gay e Deus mentiroso.

O Ministério Público do Rio de Janeiro deu parecer favorável à suspensão do especial de Natal do Porta dos Fundos, exibido na Netflix. “A Primeira Tentação de Cristo, ofende duramente a todos os cristãos e levanta uma polêmica no país.

Um pedido feito pelo Centro Dom Bosco, entrou com um pedido para suspensão da série, alegando que, “Porta dos Fundos não mediu esforços em sua criatividade maligna para insultar a Deus, a Santíssima virgem e os Apóstolos”.

Na Ação Civil Pública, pedia indenização de R$ 2 milhões, valor que deve ser repassado a um fundo do Ministério da Justiça e da Segurança Pública comandada pelo ministro Sérgio Moro.

No parecer de ontem (18) a promotora de Justiça Bárbara Salomão Spier disse que a hipótese de suspensão do filme “não é de censura, mas de evitar o abuso do direito de liberdade de expressão através do deboche, do escárnio”.

Juíza indefere pedido para suspender especial de Natal da Netflix

No entanto, a juíza Adriana Sucena decidiu indeferir o pedido alegando devido ao filme ser exibido em canal à cabo, as pessoas tem a opção de decidir se ver ou não o conteúdo.

“Não se trata de exibição em local público e de imagens que alcancem àqueles que não desejam ver o seu conteúdo” alega a magistrada em sua decisão.

“Não há exposição do seu conteúdo a não ser por opção daqueles que desejam vê-lo e que resta assim assegurada a plena liberdade de escolha de cada um de assistir ou não ao filme ou mesmo de permanecer ou não como assinante” disse a juíza.

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