Queiroz chega ao Rio e deve prestar depoimento ainda hoje, segundo informações do Jornalismo da Band.

Após ser preso em Atibaia, no interior de São Paulo, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, chegou ao Rio de Janeiro, onde deverá prestar depoimento ao Ministério Público Estadual ainda nesta quinta-feira (18).

Fabrício José Carlos de Queiroz, foi preso na manhã desta quinta-feira (18), em Atibaia no interior de São Paulo. Ele foi preso no âmbito da operação da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo. O policial militar aposentado Fabrício Queiroz, foi preso na casa do advogado Frederick Wasseff.

O militar aposentado foi preso no âmbito da Operação Anjos. Ele é investigado por lavagem de dinheiro, fazendo transações imobiliárias com valores de compra e venda fraudados. Ele teria movimentado R$ 1,2 milhão em sua conta bancária, de forma atípica, de acordo com o COAF (Controle de Atividades Financeiras).

Queiroz chegou ao Rio de Janeiro por volta das 12h08, pelo Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, e recebeu voz de prisão de uma procuradoria do MPRJ, assim que o avião pousou.

Depois de passar pelo IML (Instituto Médico Legal), Queiroz será levado para o Presídio de Benfica. Ao contrário do que se esperava, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro não prestou depoimento em SP.

O mandado de prisão de Fabrício Queiroz foi expedido pela Justiça do Rio de Janeiro, em um desdobramento da Operação Anjo, que cumpre ainda outras medidas cautelares, relacionadas ao esquema de rachadinha na Alerj.

Queiroz chega ao Rio e deve prestar depoimento ainda hoje

O relatório do Coaf, que consta o nome de Queiroz e que, aponta uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão, integrou também a investigação da Operação Furna da Onça, desdobramento da operação Lava Jato no Rio de Janeiro, que prendeu 10 deputados estaduais do Rio, em novembro do ano passado.

Consta também na lista de suspeitos na investigação sobre o esquema de rachadinha, o servidor Matheus Azeredo Coutinho, as exs-funcionárias Luiz Paes Souza e Alessandra Esteve Marins e o advogado Luiz Gustavo Botto Maia.

O Ministério Público do Rio obteve na Justiça a decretação de medidas cautelares contra os investigados, que incluem busca e apreensão, afastamento das funções públicas, comparecimento mensal em juízo e a proibição com contato com testemunhas.

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