Acordo de delação de Léo Pinheiro foi pivô de crise na PGR, segundo site Terra.

O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, homologou a delação do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro.

Os relatos do empreiteiro tiveram pesos decisivos nos processos em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado na Operação Lava Jato.

O petista, Léo Pinheiro cumpre pena em Curitiba.

O acordo de delação do presidente da OAS levou mais de dois anos de negociação e foi pivô de uma crise interna na Procuradoria-Geral da República (PGR).

Na semana passada, membros do grupo da Lava Jato na PGR renunciaram após a Procuradora-Geral da República (PGR), Raquel Dodge, pedir o arquivamento de parte da delação do empreiteiro.

Segundo fontes que acompanham a investigação, a delação citava o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e um dos irmãos do presidente da Corte, Ministro Dias Toffoli.

Até a principal assessora da Chefe do Ministério Público Federal na áre criminal, Raquel Branquinho, deixou o posto na Procuradoria-Geral.

Segundo o site O Antagonista, ao homologar a delação de Léo Pinheiro, Fachin arquivou cinco anexos rejeitados por Dodge.

Além dos trechos que citam Maia e Toffoli , teriam sido arquivados anexos que citavam o nome do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins.

Além de citar também o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU).

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