Aparentemente irreconhecível João Santana depõe na CPI do BNDES

Aparentemente irreconhecível João Santana depõe na CPI do BNDES com sua esposa Mônica Moura.

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (9), que investiga empréstimos do BNDES nos governos petistas, ouviu o depoimento do ex-marqueteiro do PT, dos governos Dilma e Lula, João Santana e sua esposa Mônica.

O autor do requerimento, que convocou os dois a prestarem depoimentos, foi o deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP). João Santana, em resposta a pergunta do deputado Jorge Solla (PT-BA), sobre a seletividade e a pena dura de 15 anos, com intuito de forçar sua colaboração premiada, ele disse:

“Esse último detalhe eu não posso dizer que foi dessa forma. Agora fui o único, e me surpreendeu. O porque eu não sei. Posso deduzir. Eu acho que houve uma casualidade, uma seletividade. Acho que fui vítima que uma exposição minha, de ter feito tantas campanhas ligadas ao Partidos dos Trabalhadores” disse o publicitário.

Sobre as pressões dos investigadores da Lava Jato para que ele colaborasse com a Justiça, em torca de redução de pena, ele comentou que, “De forma explícita, em nenhum momento foi dito isso, olha, você vai ter que falar…mas a circunstância que vivia, realmente eu fiz uma coisa que não queria, colaborar de forma nenhuma” afirmou Santana.

“A única argumentação mais forte que eu recebi é que eu auto me incriminasse na questão da corrupção, aí seria um absurdo” completou.

Santana lembrou a própria delação premiada da Odebrecht que revelou o esquema do pagamento de propina via caixa 2 para a campanha do adversário de Hugo Chavez em 2012, o então candidato Henrique Capriles também teve um publicitário brasileiro no comando”. “Fizeram todos caixa 2” afirmou que todos faziam “Caixa Dois”.

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