Bolsonaro sobre reunião ministerial: "A responsabilidade do que tornou-se público não é de nenhum ministro. É do Celso de Mello"

Bolsonaro sobre reunião ministerial: “A responsabilidade do que tornou-se público não é de nenhum ministro. É do Celso de Mello”

maio 28, 2020 by Welesson Oliveira in Política

Bolsonaro sobre reunião ministerial: “A responsabilidade do que tornou-se público não é de nenhum ministro. É do Celso de Mello”.

Ao deixar o Palácio da Alvorada nesta quinta-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro, voltou a criticar a divulgação na íntegra, do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, alvo de polêmicas, após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello, tornar público todo o conteúdo da gravação.

Uma das polêmicas, foram as falas do ministro da Educação (MEC) Abraham Weintraub, que, revoltado com alguns membros da Suprema Corte, disse que em Brasília há muita corrupção, e que se pudesse começaria a prender “os vagabundos do STF”.

Segundo Bolsonaro, a responsabilidade do conteúdo, em partes, agressivos, sendo uma reunião ministerial, “sigilosa”, não é de nenhum ministro, mas sim de quem divulgou, ou seja, o ministro Celso de Mello.

“Uma reunião, com o presidente, vice-presidente, seus ministros […] Um ministro do STF [Celso de Mello] resolveu suspender o grau de sigilo, expondo uma reunião ministerial. […] Eu peço que reflitam, pelo amor de Deus. Lá nessas reuniões, cada um pode falar o que bem entende. Eram reservadas. Eu poderia ter destruído a fita porque não é uma fita oficial. Respeitei a decisão do decano e entreguei a fita” disse Bolsonaro.

E seguiu:

“Levantou o sigilo secreto de uma reunião. A responsabilidade do que tornou-se público não é de nenhum ministro. É do ministro Celso de Mello. Ele é o responsável. Eu peço, pelo amor de Deus: Não prossigam esse tipo de inquérito, a não ser que seja pela Lei de Abuso de Autoridade, que está bem claro que, quem divulga vídeo, imagens e áudios do que não interessa ao inquérito. Está lá, um quatro anos de detenção. O Criminoso não [Abraham] Weintraub, não é o Salles, não é nenhum de nós. A responsabilidade de tornar público aquilo é quem suspendeu o sigilo de uma sessão cujo o vídeo foi chancelado como decreto” afirmou Bolsonaro.

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