Delação de Sérgio Cabral à PF pode incluir negócios do filho de Lula com o Governo do Rio de Janeiro.

Após nove meses de negociações, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (MDB), fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal. As negociações começaram no início do ano, mas só agora pode ser efetivada.

Segundo a PF, a delação de Cabral pode ser o maior anexo que compõem o acordo de colaboração premiada sob análise pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin. Os 20 anexos que integram a colaboração inicial se referem a pessoas com foro especial.

Entre elas, talvez a mais importante investigação que compõem o anexo, seja a investigação sobre repasses da OI para empresas de Jonas Suassuna, sócio do filho do ex-presidente Lula (PT), Fábio Luís Lula da Silva, o “Lulinha”.

A PF suspeita que os repasses eram feitos por meio de transferência via contratos com o governo do Rio, durante gestão de Sérgio Cabral.

A delação de Cabral atingiria também, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça, juízes e políticos. Porém, é necessário que o ministro do STF, Luiz Edson Fachin analisar a delação, para que ela possa ser homologada.

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