A Procuradora-geral da República (PGR) Raquel Dodge recorre da decisão de Toffoli que suspendeu investigações com dados do Coaf (Conselho de Atividades Financeiras).

Dodge recorreu ontem (23) da decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Dias Toffoli que suspendeu as investigações com bases em dados bancários de órgãos como o Coaf e Receita Federal, sem autorização prévia da Justiça.

A procuradora-geral, ainda quer esclarecimentos sobre os processos que foram paralisados após decisão de Toffoli. A decisão de Toffoli atende pedido da defesa de Flávio Bolsonaro e suspende inquérito baseado

Dodge ainda explicou que a lei de combate a lavagem de dinheiro permite essa troca de informações entre investigação entre investigação e órgãos de fiscalização de dados bancários, como o Coaf e Receita Federal.

“Para que a finalidade de coibir lavagem de dinheiro, corrupção e crime organizado possa ser alcançada, o Coaf deverá fornecer ao Ministério Público […] todas as informações necessárias não apenas para demonstrar a presença dos indícios de crime, mas também para possibilitar a instauração de inquérito e a fundamentação de pedido judicial de quebra de sigilo bancário e fiscal” disse.

A procuradora ainda citou casos que envolve os dados do mensalão pelo PT, da Lava Jato e João de Deus. Que são os casos mais famosos no Brasil.

“O próprio Supremo Tribunal Federal, aliás, sempre referendou tal modus operandi, justamente por reconhecer a inexistência de violação a sigilo nessas situações” afirmou.

Visite Nosso Site “Periquito Esporte e Notícias“