Dono da empresa Yacows se recusa a abrir sigilo fiscal na CPMI das Fake News
Dono da empresa Yacows se recusa a abrir sigilo fiscal na CPMI das Fake News.
O empresário Lindolfo Antônio Alves Neto, um dos sócios da empresa Yacows, especializada em marketing digital, suspeita de fazer disparos em massa de notícias falsas e ataques à políticos durante campanha eleitoral em 2018, participa nesta quarta-feira (19), da audiência na CPMI das Fake News, onde explica as irregularidades cometidas pela empresa.
Lindolfo disse que o ex-funcionário da empresa Yacows, Hans River se equivocou ao apontar irregularidades no funcionamento da empresa de disparo de mensagens em massa.
“Hans River equivocou-se, levou informações de propriedade da empresa, da forma que ela opera, criou uma forma que ele achava que a empresa trabalhava, tomou isso como verdade e quis colocar isso no processo trabalhista todas as informações que de forma alguma tem a ver” disse o empresário.
Durante a série de perguntas dos parlamentares, Lindolfo foi questionado se, os então candidatos à Presidência em 2018, Henrique Meireles (MDB), Jair Bolsonaro, Fernando Haddad e Ciro Gomes, contratou a Yacows para realizar o disparo de mensagens em massa.
Ele se limitou a dizer que, “Fernando Haddad é um caso específico, porque, uma agência que, eu acredito que faça campanha para ele, já utilizava a plataforma, e utilizou nossa ferramenta”.
O presidente da CPMI das Fake News, o senador Ângelo Coronel, leu então um requerimento pedindo a quebra de sigilo do empresário.
“O senhor autoriza a quebra do seu sigilo telefônico, telemático, fiscal e bancário seu e de suas empresas” disse o senador Ângelo Coronel.
“Pela orientação do advogado, não” disse Lindolfo.
O dono da Yacows se recusou ainda a fornecer os nomes das empresas que prestavam serviços terceirizado de disseminação de conteúdo.
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Dono da empresa Yacows se recusa a abrir sigilo fiscal na CPMI das Fake News
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