G1 divulga relatório sobre aumento da desigualdade entre imigrantes no mercado de trabalho, como se a preocupação prioritária do governo brasileiro não fosse os brasileiros.

No relatório sobre a inserção dos imigrantes no mercado de trabalho brasileiro apresentado nesta segunda-feira (11) pelo Ministério da Justiça mostra aumento na desigualdade entre os nacionais oriundos de países da América Latina e da África em comparação a imigrantes do norte global.

Segundo notícia publicada no G1 “em 2018, os imigrantes de cor preta representavam 0,4% dos cargos de direção e gerência, conforme o relatório. Já os brancos eram 16,8%”.

Ainda de acordo com a notícia do G1 “o relatório aponta que imigrantes de cor preta estão concentrados (61,6%) na categoria de trabalho de produção, bens e serviços industriais, que exige menos qualificação”.

Leonardo Cavalcante, coordenador do Observatório de Migrações afirmou que “dos que ganham mais de 10 salários mínimos, 26% eram brancos e apenas 0,6% de cor preta. A gente pode ver aí a diferença”.

Segundo o documento, imigrantes com nível superior são, predominantemente, da América do Norte e da Europa, enquanto africanos e latino-americanos têm, em sua maioria, o ensino fundamental completo.

Cavalcante disse que “vemos uma diferença de formação que vai ter impacto no mercado de trabalho, na forma de inserção e nos salários”.

Opinião: Aviso aos navegantes do G1 “no exterior os brasileiros também são tratados com extrema desigualdade em seus respectivos mercados de trabalho. Sendo assim, porque deveríamos nos preocupar em promover essa igualdade em relação aos imigrantes quando o Brasil e os brasileiros clamam a anos por essa igualdade para o seu próprio povo e a grande mídia nunca se preocupou com isso?”.

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G1 divulga relatório sobre aumento da desigualdade entre imigrantes no mercado de trabalho

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