Glauber Braga volta a atacar Sergio Moro ao apresentar sua defesa no Conselho de Ética da Câmara

Deputado Glauber Braga volta a atacar Sergio Moro ao apresentar sua defesa no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados na tarde desta quinta-feira (19).

Como noticiamos ontem, o Conselho de Ética da Câmara abriu processo contra Glauber Braga por ofensas ao ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro.

O Conselho de ética da Câmara dos Deputados abriu um processo nesta quinta-feira (18) contra o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) e isso poderá levar à cassação do parlamentar.

O PSL ,partido do presidente Jair Bolsonaro, protocolou ação contra o deputado Glauber Braga por chamar Sérgio Moro de “Juiz Ladrão”.

Com a abertura do processo contra Glauber, os próximos passos será escolher o relator. Ontem foi escolhida a lita tríplice composta pelos deputados Cacá Leão (PP-BA), Flávio Nogueira (PDT-PI) e Gilson Marques (NOVO-SC).

Glauber Braga volta a atacar Sergio Moro ao apresentar sua defesa no Conselho de Ética da Câmara

Durante apresentação da sua defesa ontem no Conselho de Ética, o deputado Glauber Braga. Ele leu as falas que ele proferiu ao ministro da Justiça Sérgio Moro.

“O senhor vai estar nos livros de história como um juiz que se corrompeu, como um juiz ladrão. Um juiz ladrão e corrompido que ganhou uma recompensa para fazer com que a democracia brasileira fosse atingida. E é oque o senhor é, um juiz que se corrompeu, um juiz ladrão” disse o deputado na ocasião.

Segundo Glauber, a sua imunidade parlamentar garante que ele seja blindado e seja intocável pela Justiça, ainda que tenha cometido grave crime.

“Tal garantia [Imunidade Parlamentar] é reconhecida de forma unanime pelo Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição Federal, nas mais diversas oportunidades em que foi provocado” afirmou o deputado.

Além disso ele apresentou várias decisões do STF, em que mostra que a imunidade “não pode ser constrangida, ferida, a partir do desejo de quem seja o representante político, por mais poderoso que se considere” afirmou.

“Ora, se a Constituição confere ao parlamentar liberdade de expor suas opiniões sem receio de ser tolido e punido por isso, não vai ser o político e o representante do senhor presidente da República que o fará de forma inadequada e descabida”.

Além disso, Glauber baseia sua defesa na justificativa de que Sérgio Moro estava ali para apresentar a defesa de um “suposto crime” e que a “essência da denúncia advém da atuação parcial e ilegal do ministro convocado (Sérgio Moro)…” atacou Moro dizendo que interferiu na decisão dos procuradores.

Ele seguiu dizendo que Moro é imparcial, e disse que “Percebe-se que fiz (Glauber) um analogia da atuação do ex-juiz Sérgio Moro, com arbitro de futebol que conduz uma partida de futebol de forma parcial” disse.

“Nos estádios de futebol, um juiz que se comporta de forma parcial é chamado de “Juiz Ladrão” disse Glauber atacando o ministro.

Segundo Glauber, Sérgio Moro se tornou ministro em troca de favores pela atuação “parcial” no comando da Lava Jato.

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