O incêndio na noite desta quinta-feira (12) no Hospital Badim, no Maracanã, deixou ao menos 11 mortos, mas ainda não há informações sobre a identidade deles.

Segundo a direção do Hospital Bandim, o fogo, a princípio, teria sido provocado por um curto circuito no gerador de um dos prédios.

Por conta das chamas, funcionários retiraram os pacientes as pressas do hospital e os colocaram na calçada, onde receberam atendimento.

Eles foram transferidos para o hospital Israelita Albert Sabin, na Tijuca, e unidades da Rede D’OR, além de unidades de rede municipal e do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, também na Tijuca.

Durante a madrugada desta sexta-feira (13), dez corpos foram retirados de dentro da unidade.

Pela manhã, uma nova equipe do corpo de bombeiros esteve no edifício para fazer varredura e operação respaldo.

No entanto, o Hospital Bandim é uma unidade particular, integrante da Rede D’OR São Luiz, uma das maiores do país.

Durante uma visita ao hospital, o prefeito Marcelo Crivella destacou que o episódio precisa ser investigado.

Ele também confirmou que o prédio tinha todos os equipamentos necessários e previstos por lei contra incêndios.

“O laudo vai dizer se houve algum responsável, mas desgraçadamente, acidentes acontecem em qualquer lugar. O prédio tinha todos os equipamentos, na hora eu vi todas as instalações, peço a Deus que eu esteja errado, mas é preciso ver se não houve sabotagens. É uma coisa que precisa ser investigada”, disse.

“Um motor que gera energia pegar fogo? O fogo vem da imprudência das pessoas que acendem chamas em locais que não conseguem controlar ou de algum circuito elétrico”, questiona Crivella.

Entretanto, o prefeito, que não crê em falta de manutenção, destaca a presença de brigada contra incêndio.

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