Jacob Barata Filho nega ter pago propina ao perito judicial preso pela Lava Jato no Rio de Janeiro.

O Ministério Público do Rio de Janeiro, denunciou nesta segunda-feira (23), os empresários, José Carlos Lavouras, Jacob Barata Filho e João Augusto Monteiro, todos acusados de por crimes de corrupção ativa. Além dos empresários, o perito judicial Charles Fonseca William também foi denunciado.

O perito judicial de Icaraí (RJ), Charles Fonseca William, foi preso do dia 5 de dezembro, pela Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, sob suspeita de fraudar laudos para favorecer empresas de ônibus e outros clientes.

Eles são suspeitos de superfaturarem valores em seus trabalhos no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), sempre mediante pagamento de propina, para favorecer seus clientes.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o perito judicial, Charles Fonseca William, teria recebido ao menos R$ 4,9 milhões para fraudar laudos contábeis que favoreciam o setor de transportes, que eram pagos pelos três empresários.

Em nota, o empresário Jacob Barata Filho, que foi denunciado por suposto pagamento de propina ao perito judicial Charles Fonseca William, negou as acusações.

“A defesa de Jacob Barata Filho nega os fatos imputados na denúncia e esclarece que o empresário sequer conhece o perito judicial citado pelo Ministério Público Federal” diz nota.

Donos de empresas de ônibus, ex-presidente da Fetranspor, Barata Filho teria, segundo a denúncia, contribuído com R$ 27,7 milhões para uma caixinha de propina” destinadas a agentes públicos.

O perito Charles levou R$ 4,9 milhões para emitir pareceres contábeis fraudados que favoreceriam empresas em demandas judiciais.

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