Jerominho e Natalino Guimarães são alvo de busca em operação da PF contra participação de milícia na eleição.

O irmão foi preso e nomeado fundador da Liga da Justiça, que deu origem à maior gangue paramilitar do estado.

Os irmãos Natalino e Jerominho Guimarães foram condenados por liderar um grupo de milícias e foram indicados como fundadores da Liga da Justiça, que é a Polícia Federal (PF) quinta-feira (12) O objetivo da ação.

Segundo a PF, a Operação Sauron investigou um grupo paramilitar suspeito de lavagem de dinheiro para financiar atividades de campanha no Rio.

De acordo com a investigação, a meta de Jerônimo e Natalino é obter cargos legislativos e executivos nas eleições de 2020 para restaurar o poder no Distrito Oeste.

A operação mobilizou 85 policiais federais, que buscaram evidências na residência do suspeito, na comissão eleitoral e em empresas que mantinham vínculo com os envolvidos.

A pesquisa da PF revelou que criminosos selecionam candidatos por meio de pesquisas realizadas com painelistas por meio de aplicativos e redes sociais.

Depois, com base na contagem, financiaram e patrocinaram as campanhas eleitorais dos candidatos e espalharam mentiras sobre a eleição.

Os irmãos foram indicados como fundadores da Liga da Justiça, que criou a maior milícia ativa no RJ, e foram condenados a 11 anos de prisão – ambos foram soltos em 2018.

A análise dos relatórios de inteligência financeira revelou que as empresas relacionadas ao entrevistado apresentam tendências financeiras atípicas. PF suspeita que esses valores foram usados ​​para despesas de campanha.

O mandado de prisão foi emitido pelo 16º Distrito Eleitoral e visava especificamente atos criminosos cometidos por organizações criminosas, lavagem de dinheiro e crimes eleitorais.

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Jerominho e Natalino Guimarães são alvo de busca em operação da PF contra participação de milícia na eleição

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