Ex-ministro Romero Jucá e Sérgio Machado viram réus na Operação Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro em esquemas de contratos da Transpetro.

Jucá (MDB) virou réu na Lava Jato por suposto crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em esquema de corrupção em contratos da Transpetro. A denúncia foi feita ontem (18), pelo juiz federal Luiz Antônio Bonat. Além de Romero Jucá, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, também se tornou réu.

Procuradores da Lava Jato, Jucá teria recebido R$ 1 milhão de propina da construtora Galvão Engenharia, por quatro contratos e sete aditivos por celebrar contratos firmados entre a Galvão e a Transpetro. Os valores foram repassados à campanha eleitoral de Romero Jucá ao Senado em 2010.

A denúncia aponta que a Galvão Engenharia, em razão dos acordos e contratos firmados com a Transpetro, que teria como finalidade manter os convites para participar de licitações da estatal, realizava pagamentos de propinas com percentual de 5% dos valores dos contatos com a subsidiária da Petrobras e aliados do MDB.

Aliados do MDB, e Romero Jucá compunham o núcleo que sustentava o cargo de Sérgio Machado na presidência da Transpetro. Com isso, Sérgio Machado arrecadava e distribuía propinas aos padrinhos políticos. E em contrapartida os padrinhos mantinham os convites das empresas em licitações.

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