Juíza Gabriela Hardt decreta prisão preventiva de controlador do grupo Petrópolis com base em fatos ocorridos em 2006 e 2014.

A Juíza Federal do Paraná, Gabriela Hardt, determinou a prisão preventiva de Walter Faria, controlado do grupo Petrópolis, acusado por fatos ocorridos entre 2006 e 2014.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), ele lavou R$ 329 milhões neste período, para favorecer a Odebrecht.

Juíza Gabriela Hardt decreta prisão preventiva de controlador do grupo Petrópolis. O caso faz parte da Operação Lava Jato.

Quem assina a ação é a juíza substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Para ela, há “risco claro” de reiteração delitiva, embora a denúncia não me mencione crimes cometidos nos últimos 5 anos.

Hardt também credita que deixar o executivo solto poderia prejudicar a instrução criminal.

“O seu papel como coordenador da atuação dos demais investigados é evidente, sendo certo que possui condições de influenciar na colheita de provas”, diz na decisão.

“Há risco de que o produto do crime seja submetido a novas condutas de ocultação e dissimilação e ainda esvaziamento dos direitos de sequestro e confisco do produto do crime”, disse.

“A disponibilidade de vultuosas quantias no exterior gera riscos á aplicação da Lei penal”, complementa.

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