O empresário e ex-executivo da Construtora OAS, Léo Pinheiro, Nega Ter Sido Coagido Pela Lava Jato Para Incriminar LULA e Confirma Propina ao PETISTA.

Em carta enviada ao jornal Folha de S.Paulo, Léo Pinheiro afirmou que não mentiu, em delação premiada, e que não foi coagido pela Operação Lava Jato, nem induzido a incriminar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Pinheiro, teria firmado um acordo de colaboração premiada com a PGR (Procuradoria-Geral da República), porém, segundo “O GLOBO’, a delação não foi homologada ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O site The Intercept , que é ligado ao Folha, no domingo (30), teria divulgado que a delação de Léo Pinheiro era visto com desconfiança pelo Ministério Público Federal (MPF) de Curitiba. Uma troca de mensagens entre procuradores, mostram que ele só passou a ser levado em consideração após ter mudado várias vezes sua versão nos depoimentos sobre as reformas no Triplex de Guarujá, atribuído a Lula.

Léo Pinheiro afirmou novamente que as reformas no Triplex, foram feitas em forma de propina ao ex-presidente Lula. Ele deu detalhes de como o esquema criminoso funcionava e como foi repassado a propina ao petista por meio do Sítio de Atibaia (SP). Ele já tinha confirmado isso, em depoimento ao ex-juiz Sério Moro, responsável pela Lava Jato na ocasião.

“Preciso dizer que as reformas não foram um presente. Os empreendimentos da Bancoop assumidos pela OAS apresentavam grandes passivos ocultos, com impostos, encargos que não deveriam ser assumidos pela OAS. Em paralelo Vaccari cobrava propina de cada contrato entre OAS e Petrobras. Combinei com Vaccari que todos os gastos do Triplex e Sítio seriam descontados da propina. Repito, esse encontro de contas está provado por mensagem minha trocada na época dos fatos, devidamente juntada no processo e ainda pelo depoimento do diretor da empresa” afirmou Pinheiro.

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