O juiz da Lava Jato no Rio, Marcelo Bretas, nega recurso com base em decisão de Toffoli sobre o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que suspende investigações com base em dados bancários.

O juiz federal da7ª Vara federal criminal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas negou ontem o primeiro recurso, com base na decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli que suspendeu as investigações com base em dados do Coaf sem autorização judicial, informou Fausto Macedo.

O réu é Lineu Castilho Martins, é o economista que foi responsável por atuar como operador financeiro no esquema criminoso da quadrilha do ex-governador do Rio de Janeiro (RJ) Sérgio Cabral.

A defesa do economista pediu a suspensão do processo contra o economista, baseado em dados do Coaf, após decisão de Toffoli. Bretas, no entanto negou o pedido de Lineu, e alegou que a denúncia contra ele “foi instruída com 37 documentos, o que equivale [a] que a ausência ou a retirada do relatório do Coaf não modificaria as decisões até agora tomadas”.

“O MPF logrou trazer outros elementos, muitos dos quais obtidos de forma independente do trabalho do Coaf, para corroborar suas alegações e, consequentemente, embasar as decisões” disse Bretas.

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