Ministro da articulação política diz que quer fidelidade

O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, à frente da articulação do Palácio do Planalto, trata a nomeação de apadrinhados por deputados e senadores como uma espécie de dote do presidente Jair Bolsonaro para o “casamento” com o Congresso.

O governo federal tem cerca de 15 mil cargos comissionados nos Estados. Ramos cobra “fidelidade” como contrapartida.

Ministro da articulação política diz que quer fidelidade

Questionado sobre o que fez o governo aceitar indicação política para cargos de confiança, o ministro respondeu:

“Após seis meses o governo identificou que havia muitas pessoas que não estavam alinhadas com governo, inclusive de esquerda”, disse.

“Ao constatar isso, da necessidade se nomear pessoas alinhadas, ele tomou a decisão de, republicanamente, baseado em critério técnico e na necessidade de cada estado, aceitar a indicação de parlamentar”, concluiu.

Como?

Estamos construindo uma nova articulação, uma adaptação cultural de um processo que havia no passado para o atual, que também é baseado em cargos e emendas, mas com muito critério e com banco de dados.

Ministro da articulação política diz que quer fidelidade

Qual é o processo?

O cronograma do processo, desde que o parlamentar apresenta a demanda dele, não pode ser para a semana seguinte.

Ele passa por um processo criterioso, com consulta à Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Talvez essa seja a nova cultura que eles não estão entendendo.

E se já estiver no cargo, pode perdê-lo?

Pode, claro.

Tem parlamentar que indicou familiar, esposa, tio…

Para mim, não pediram, parente de político, não. Isso aí está exposto à opinião pública. Quem estiver nessa situação está correndo risco.

O sr. está mais sensível a essa questão dos cargos?

Muito. Eu tenho tentando conversar com o nosso presidente, que é uma pessoa muito firme. O posicionamento dele está claro. Nos outros governos o ‘toma lá, da cá’ era assim: ‘Quem quer cargo?’ Era à vontade e tal. O Bolsonaro disse ‘não tem’.

Aí está o problema. O parlamentar que não está lá nem cá fica perdido. O cargo é uma política republicana. Para que eu possa aplicar minhas políticas públicas, saneamento, escolas, o elemento que está lá tem de estar alinhado com o governo.

E não adianta dizer ‘ministro, mas ele é funcionário de carreira’. Sim, mas é petista. Assim como tem funcionário de carreira de direita. Tem. Não é o ‘toma lá, da cá’.

Eu preciso ter pessoas de minha confiança que vão fazer o que o governo central quer nesses cargos. Mas ainda não conseguimos descobrir todos. Os mais claros são Codevasf, Sudene, Banco do Nordeste…

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