Ministro da saúde defende igrejas abertas durante reunião por videoconferência com secretários de saúde.

Durante a primeira reunião com gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), Luiz Henrique Mandetta, Ministro da saúde, adotou um tom diferente e prometeu a secretários de Estados e Municípios que tomará apenas decisões técnicas, baseadas em evidências científicas.

De acordo com pessoas que acompanharam a reunião, o ministro modulou o discurso ao do Presidente Bolsonaro, porém sem aderir a teses como do isolamento vertical, que atingiria apenas idosos e doentes crônicos.

Mandetta defendeu então, a abertura de igrejas para cultos e orações, argumentando que não se pode proibir que pessoas busquem conforto.

Na reunião, o ministro não defendeu o uso do medicamento usado parao tratamento de doenças como malária, conhecido como cloroquina, que tem se mostrado eficiente ao combate do Covid-19.

O Presidente tem feito propaganda da substância e determinou o aumento da produção em laboratórios públicos.

Sob pressão, em entrevista, Mandetta admitiu que o modelo de quarentena adotado em boa parte do País não ficou bom e passou a suavizar o tom na defesa de medidas de restrições.

Além de atenção, Mandetta pediu cautela nas medidas de restrição de circulação, mas não pediu retomada de serviço.

Ainda de acordo com alguns presentes, em nenhum momento citou o isolamento vertical e nem se manifestou sobre o reabrimento das escolas.

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Ministro da saúde defende igrejas abertas durante reunião por videoconferência

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