MPF confirma que empresa de Lulinha recebia repasses por serviços não prestados.

Em coletiva de imprensa, da Operação Mapa da Mina, que é mais um desdobramento da Lava Jato, o procurador do Ministério Público Federal (MPF), Roberto Pozzobon afirmou que há indícios “robustos” de que as empresas do Grupo Gamecorp/Gol, do filho do ex-presidente Lula, Fábio Luís Lula da Silva recebeu os repasses por pagamentos não prestado.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (10), uma nova fase na Operação Lava Jato. Segundo informações do Ministério Público (MP), o objetivo é aprofundar as investigações sobre repasses financeiros suspeitos, que teriam sido realizados por empresas do grupo OI/Telemar em favor de empresas do grupo Gamercop/Gol, controladas por Lulinha, Fernando Bittar, Kalil Bittar e Jonas Suassuna.

Foram cumpridos 47 mandados de busca e apreensão, em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e no Distrito Federal. No entanto, não há ordens de prisão até o momento.

“Ali havia pagamentos que não se davam pela causa dele deles declarados” disse o procurador Roberto Pozzobon.

“No mundo dos negócios, não há lanche grátis. O que se tem aqui são, possivelmente, serviços prestados que não constaram nos contratos. serviços que são de outra ordem, muitas vezes de ordem ilícita” disse Pozzobon.

Além disso, o procurador destacou que a Gamercop, “não possuía mão-de-obra necessários para esses serviços aos quais foram contratadas”.

“A mão-de-obra terceirizada e os ativos foram fornecidos pela própria empresa contratante, pelo próprios clientes” concluiu o procurador.

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