PGR envia parecer ao STF e afirma que alegação de ‘parcialidade’ na atuação de Moro contra Lula é apenas “Inconformismo” do petista.

A Procuradoria-Geral da República (PGR), envia parecer ao STF e afirma que não há provas de ‘parcialidade’ na atuação de Sérgio Moro na condenação de Lula.

A PGR enviou ao STF (Superior Tribunal Federal), contra o pedido de anulação da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no caso do Triplex de Guarujá (SP), na Operação Lava Jato.

A manifestação contra o pedido de anulação da condenação foi assinada pelo subprocurador geral da República Nívio de Freitas e remetida à Quinta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) sobre o recurso que pede a anulação da condenação de 8 anos e 10 meses e 20 dias de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O MPF ainda reafirmou que as interceptações das conversas e divulgações são ilegais. As mensagens em que supostamente provava imparcialidade do juiz Sérgio Moro, que comandava a 13ª Vara Federal do Paraná, são criminosas.

O procurador ainda afirmou que a veracidade das conversas é contestada, Porém, a ilegalidade na interceptação e divulgação das conversas, sim, prova total ilegalidade. E alega que não há nenhuma prova de ilegalidades e parcialidade de Moro na condenação do petista, como afirmava a defesa do ex-presidente Lula.

“Assim mostra inviável a consideração dos supostos fatos aventados pelo peticionante no sentido de que o juízo criminal natural não se manteve imparcial, tendo em vista a ausência de prova efetiva” disse.

Nívio ainda disse que no caráter de não haver nenhuma prova contra a atuação de Moro, mostra apenas inconformismo da parte da defesa e do ex-presidente Lula, em não conseguir aceitar a condenação.

“Vislumbra-se, portanto, mero inconformismo desprovido de real embasamento com a intenção de rediscutir indefinidamente os termos da condenação proferida de forma escorreita após ampla ponderação de contexto fático” completou.

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