A Procuradora-Geral da República (PGR), Raquel Dodge, pediu nesta segunda-feira (9) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para marcar com urgência o Julgamento sobre a validade das delações premiadas de executivos e ex-executivos do grupo J&F.

Cabe ao presidente do Supremo (STF), Dias Toffolli, marcar a data. O relator do caso, Edson Fachin, liberou o caso para julgamento em março.

Há cerca de dois anos a PGR pediu revogação dos acordos de delação de Joesley, Wesley Batista, Francisco de Assis e Ricardo Saud por susposta omissão de informações.

Na ocasião, o então procurador-Geral, Rodrigo Janot, entendeu que eles omitiram que o ex-procurador Marcelo Miller orientou o acordo enquanto ainda atuava no Ministério Público.

À época, todos negaram que isso teria acontecido. Cabe agora, no entanto, ao STF decidir sobre a sua rescisão.

“A procuradora-geral da República requer que se submeta a questão a julgamento com urgência”, afirmou a PGR ao Supremo.

Além disso, Raquel Dodge afirmou, no documento, ser preciso definir logo a situação dos benefícios concedidos aos delatores.

Acrescentou que o objetivo é “evitar a prescrição e propiciar a adequada prestação jurisdicional.

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