Presidente Bolsonaro sobre sanção do Fundão: “Eu sou escravo da Constituição”.

O presidente Jair Bolsonaro, na manhã desta sexta-feira (03), como de costume, voltou a falar com os jornalistas e apoiadores, na saída do Palácio do Alvorada, e comentou mais uma vez, sobre a sanção do Fundo Eleitoral.

Ontem (02), Bolsonaro já tinha deixado claro, que era obrigatório a aprovação do fundo partidário, queira ele ou não. Pois, caso contrário estaria cometendo crime de responsabilidade e estaria sujeito a sofrer um impeachment, como ocorreu com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2014.

Essa é a primeira transmissão pela manhã, feita pelo presidente neste ano de 2020. De acordo com Bolsonaro, seu primeiro compromisso hoje é, ir ao hospital e depois tem agenda na Presidência. Além disso ele comentou sobre a morte do líder da Guarda Revolucionária do Irã.

“Tive algumas informações ontem a noite, de madrugada, vou me encontrar agora de manhã com o General Heleno para se inteirar sobre o que realmente aconteceu” disse Bolsonaro.

Sobre a sanção ou veto do Fundo Eleitoral, ele deixou claro que deverá sancioná-lo.

Segundo Bolsonaro, “O Fundo Eleitoral pessoal, é de 2017, o valor tem que está de acordo com a Legislação e assim fez o TSE, é uma consequência. Eu não vi ninguém ser contra o Fundão em 2017, ninguém”

“A imprensa apoiou inclusive. Dizendo que ia acabar a interferência da iniciativa privada nas eleições. Agora, está estourando no meu colo essa bomba. Eu sou escravo da Constituição, assim como vocês, ao artigo 85” disse Jair Bolsonaro, dando sinais de que de fato, deve sancionar o fundão.

“O artigo 66 quando fala de vetar, quando não é constitucional, é inconstitucional ou está contra o interesse público. Interesse público não vale, porque foi demonstrado em 2017” explicou o presidente.

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Presidente Bolsonaro sobre sanção do Fundão: “Eu sou escravo da Constituição”

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