Presidente nega que sua escolha sobre Eduardo chefiar Embaixada brasileira nos EUA seja nepotismo
O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PSL), voltou a falar sobre a possibilidade de indicar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, para o comando da Embaixada do Brasil nos Estados Unidos (EUA) e negou que a escolha seja nepotismo.
De acordo com a declaração de Bolsonaro, ele afirmou que jamais cometeria o ato que é vedado pela Constituição.
Além disso, o presidente reclamou da cobertura de imprensa sobre o caso, dizendo que parte dos veículos “estão dado uma lenhadinha na gente”.
“Alguns falam que é nepotismo. Essa função tem decisão do Supremo, não é nepotismo. Jamais faria isso”, declarou Bolsonaro, referindo-se a súmula vinculante número 13, do supremo Tribunal Federal (STF) de 2008.
As declarações foram feitas durante a transmissão pelo Facebook, ao lado do apóstolo Waldemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus e do missionário José Olímpio.
“Agora se eu vou indica-lo ou não, aí eu vou esperar o momento certo se vou ou não. Quanto á crítica, não estou preocupado com críticas”, disse.
O filho do Presidente, no entanto, teria que renunciar ao seu mandato parlamentar para assumir esse cargo na embaixada brasileira.
Bolsonaro no entanto, pondera, que essa não é uma situação muito fácil para Eduardo, que teria que renunciar para assumir a embaixada. O presidente ainda brincou que algum “anão” que estava debaixo da mesa no Palácio do Planalto teria espalhado a notícia rapidamente.