O presidente Jair Bolsonaro sinalizou ontem, quinta-feira (25), durante sua primeira viagem à cidade de Manaus desde que assumiu o cargo, que vai manter os benefícios ficais a empresas instaladas no parque industrial da Zona Franca de Manaus.

Ao participar da reunião do novo Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Bolsonaro disse que a região ainda tem que receber atenção do estado.

Entretanto, a manutenção vai na contramão da estratégia da equipe econômica de reduzir os incentivos tributários.

Por ano, o governo concede uma renúncia de R$25 bilhões para empresas instaladas na Região Amazônica.

Portanto, no ano passado, o governo abriu mão de R$ 292,8 bilhões em receitas.

Em suma, o plano é cortar esse volume para R$ 102 bilhões ate 2022.

Alfredo Menezes, superintendente da Suframa, afirma, no entanto, que a Zona Franca não deve ser alvo da tesoura.

De acordo com ele, a proposta de reforma tributária do governo federal – que está em fase final de elaboração e deve ser apresentada na próxima semana.

Menezes afirma que essa garantia foi dada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em reunião realizada há um mês com parlamentares da Região Norte.

A bancada da região deu apoio massivo à votação da reforma da Previdência.

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