Sérgio Cabral fecha acordo de delação com a PF (Polícia Federal). No entanto, o procurador-geral da República (PGR) Augusto Aras se manifestou contra a homologação do contrato.

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (MDB), fechou um acordo de delação premiada com a PF. As negociações começaram no início do ano, mas só agora pode ser efetivada.

A delação de Cabral atinge ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça, juízes e políticos. Porém, é necessário que o ministro do STF, Luiz Edson Fachin analisar a delação, para que ela possa ser homologada.

O acordo de colaboração premiada foi revelado pelo Jornal O Globo. procurado pela reportagem, a defesa de Sérgio Cabral não quis se pronunciar.

Pelo acordo firmado com a PF, Cabral se comprometeu a devolver R$ 380 milhões referente a propina recebida por ele nos últimos anos. Mas para que ela tenha valor, precisa ser homologada pelo STF.

Neste acordo, não estabelece benefícios penais, como por exemplo redução de pena. Por isso, não se sabe se o ex-governador deixará a prisão.

A efetividade dos relatos de Sérgio Cabral será determinante para determinar o tempo o tempo que ele ainda permanecerá preso.

Apesar da grande quantidade de informações dadas pelo ex-governador, a PF optou por não fazer um acordo muito abrangente. Os casos que já tramitam na Lava Jato do Rio, por exemplo, não estão no foco da PF. Os investigadores buscavam novas histórias que envolvessem os casos em investigação no STF.

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