O atual Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, defendeu, neste domingo (10), que o Congresso aprove as Propostas de Emenda à Constituição (PECs) para permitir a execução provisória das penas após condenações em segunda instância.

Por 6 votos a 5, o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal), nesta última quinta-feira (7), derrubou a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância.

Em razão desta decisão, Lula – que havia sido condenado, em segunda instância, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso triplex no Guaruja – deixou a Superintendência da PF, em Curitiba, na última sexta-feira (8).

Lula estava preso há 580 dias.

Sergio Moro defende aprovação de PEC da 2ª instância

Na manhã deste domingo (10), Moro – responsável por condenar Lula em primeira instância quando era Juiz Federal – chamou as consequências do STF de “avanços efêmeros de criminosos”.

“A resposta aos avanços efêmeros de criminosos não pode ser a frustração, mas, sim, a reação, com a votação e aprovação no Congresso das PECs para permitir a execução em segunda instância e do pacote anticrime”, tuitou o ministro.

A propaganda de um outdoor em apoio ao pacote anticrime, compartilhada por Moro no twitter, exibe foto dele e do atual presidente da República, Jair Bolsonaro.

A resposta aos avanços efêmeros de criminosos não pode ser a frustração, mas, sim, a reação, com a votação e aprovação no Congresso das PECs para permitir a execução em segunda instância e do pacote anticrime. pic.twitter.com/7wSPG571Jw

— Sergio Moro (@SF_Moro) November 10, 2019

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