O Supremo Tribunal Federal (STF) gastou R$ 630 mil na “farra das passagens” para mulheres dos ministros entre os anos de 2009 e 2012.

A Suprema Corte teria emitido ao menos 48 passagens aéreas para as esposas dos ministros que compunham o STF nesse período de 2009 e 2012. Todas as passagens aéreas foram para viagens internacionais, e todas as diárias pagas com dinheiro público.

Todas as passagens foram compradas para a primeira classe, nas empresas Travel Viagens Turismo LTDA. O custo seria de R$ 629.919,23, todos pagos com verbas públicas. Muitas das emissões de passagens foram realizadas em períodos festivos como o fim de ano.

As informações são dos dados elaborados pelo TCU (Tribunal de Contas da União), e serviu de base para o voto do presidente do tribunal José Múcio Monteiro, as informações foram divulgadas com exclusividade pelo site O Antagonista.

“Assim não restou demonstrada, sob a ótica do interesse público, as razões que teriam levado à indispensabilidade da presença dos cônjuges nos respectivos eventos” explicou um dos trechos do relatório.

E seguiu: “A emissão de passagens aéreas internacionais para cônjuges de ministros do STF, a despeito de estar prevista em regulamento interno da Corte [O STF já revogou essa norma], não encontra amparo em leis e normativos que regem a matéria atinente a representação protocolar ou cerimonial no exterior”.

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