Tribunal nega pedido de Lula e mantém desembargador no caso do sítio de Atibaia
O Tribunal Regional Federal da 4° Região (TRF-4) negou, por unanimidade, em sessão realizada, nesta última quinta-feira (18), o afastamento do desembargador federal, Carlos Eduardo Thompson Flores, do processo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) responde pelo caso do sítio de Atibaia.
A defesa havia ingressado com o pedido de suspeição no início do mês.
Entretanto, o desembargador foi considerado apto para dar segmento atuando no caso.
A análise foi da 4ª seção do Tribunal.
O petista foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro pela Justiça Federal do Paraná, em fevereiro de 2019, no sítio de Atibaia.
O processo apura recebimento de propina por intermédio do sítio em Atibaia (SP).
O ex-presidente apelou para a segunda instância, mas não há data definida para julgamento.
Um dos argumentos da defesa para o pedido é que Thompson determinou para que Lula seguisse preso, após habeas corpus expedido em regime de plantão ter ordenado que o petista fosse solto.
No dia 8 de julho do ano passado (2018), o episódio ocasionou uma série de decisões divergentes sobre o caso dentro da ação do Triplex no Guarujá.